Quarta-feira, 1 de Maio de 2024
No menu items!

25 anos a representar um “gigante” das tintas

Há um quarto de século que a Aquaeuropa representa a marca “Tintas Europa” na região. Dedicada unicamente ao comércio de tintas, o futuro passa por captar novos clientes e afirmar-se no mercado.

-PUB-

“Saudável, estável e credível” foram os adjetivos aos quais recorreu Alcino Fernandes, responsável pela Aquaeuropa, quando questionado sobre a atual conjetura desta empresa que, ao longo dos seus 25 anos de existência, tem vindo a dominar o comércio de tintas e a firmar a sua atuação na região transmontana.

Com sede em Chaves, a Aquaeuropa é representante das Tintas Europa desde 1991, ano em que a administração decidiu apostar no mercado do Alto Tâmega e Nordeste Transmontano. “A atividade foi iniciada através da abertura de uma loja em Chaves e, mais tarde, talvez em 1995, foi-me proposto o mercado de Bragança e Vila Real. Foi assim que nascemos e temos crescido até ao presente”, explicou Alcino Fernandes, que contabiliza quatro colaboradores na empresa, que se dividem pelos distritos vila-realense e brigantino.

Dedicada exclusivamente ao comércio de tintas e a representar unicamente a marca “Tintas Europa”, o responsável defende uma política de crescimento, na tentativa de atrair cada vez mais clientes, e sobretudo, de nunca falhar aos compromissos. “A nossa luta é querer sempre mais e nunca parar. É o que temos feito pois o nosso objetivo é crescer e, até à data de hoje, temos cumprido todos os acordos, tanto com os fornecedores, tanto com os nossos colaboradores”, sublinhou.

Segundo o administrador, o mercado das tintas é “um pouo ingrato”, visto que é frequente se registar uma oscilação entre os meses de verão e de inverno. Em média, cerca de sete meses são bons e depois, há uma estagnação por causa dos meses mais frios e chuvosos, não sendo recomendadas as pinturas neste período. No entanto, apesar de não haver construção nova com frequência, as pessoas “não vão deixar degradar as suas casas e apostam nas repinturas”, o que permite dar continuidade ao negócio, já que “este produto acaba por se tornar um bem necessário”.

Na área do comércio de tintas, a Aquaeuropa é possivelmente uma das empresas com mais faturação, quer em Vila Real, quer em Bragança, chegando a atingir meio milhão de euros por ano. “É verdade que, neste momento, não há tanta construção. Mas, é de salientar que a nossa concorrência também desapareceu e só cá estamos nós e mais um ou outro”, explicou o responsável, acrescentando que as exportações, essencialmente para França e Espanha, representam 10 por cento da faturação da empresa. Além disso, como a sede está situada numa zona transfronteiriça, tem a vantagem de tirar proveito do mercado vizinho”. Desta forma, são frequentes as visitas a clientes em Espanha, ou mesmo, aos portugueses que por lá se estabeleceram e que continuam a recorrer aos serviços da Aquaeuropa.

 

Relação familiar com o fornecedor

A nível de distritos, a Aquaeuropa caminha de mãos dadas com as Tintas Europa, referindo Alcino Fernandes que a relação com o seu fornecedor “é praticamente familiar”. “Estamos muito bem servidos e temo-nos ajustado às necessidades do mercado dentro das possibilidades. Somos lutadores e dinâmicos”, disse.

Durante todo o período da sua atividade, a empresa orgulha-se de não ter registado grandes dificuldades, muito pelo facto de já estar há um quarto de século no mercado, “o que permitiu criar estabilidade e credibilidade”.

“Temos conseguido enfrentar todos os desafios, o que é possível também devido aos clientes que temos, que já são considerados amigos. São muitos anos no setor. É diferente comparativamente às empresas que estão agora a iniciar atividade ou a outros negócios, como no caso dos equipamentos, pois as pessoas não se estão sempre a equipar”, explicou o responsável, acrescentando que tem apostado em novas campanhas por forma a atrair mais clientes.

 

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

A Imprensa livre é um dos pilares da democracia

Nota da Administração do Jornal A Voz de Trás-os-Montes

ÚLTIMAS NOTÍCIAS