Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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A agricultura de subsistência

O texto que vou escrever é consequência da reflexão sobre a actual paisagem duriense. Dá para interrogar. Será melhor ou pior? (Foi e será sempre bonita).

Em termos de produção agrícola, agora é melhor. Mas, os mortórios e socalcos, de paredes e escadas de xisto, onde foram parar?! São terrenos, a perder de vista, de cor barrenta como as águas do rio Douro, implantados de vinhedos, desde as linhas de água até ao cocuruto dos montes. Ver os novos patamares, alinhados e serpenteados pelas encostas, ficamos de peito quente de modernidade! Não veremos jamais os cavadores de enxada, nas cavas ou redras, a beberem jeropiga redonda (tirada das borras do vinho tratado levado para Gaia), e a cuspirem nas mãos para aderirem ao cabo do enxadão (enxada de dois bicos compridos). As pás e as picaretas continuam inactivas nos Cardenhos sobreviventes.

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