Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025
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A chave da felicidade

Era uma vez uma família muito pobre e com inúmeros problemas graves, que a todos afligia. Para os resolver recorreram a intercessores e no Céu procuraram quem os ajudasse. Dirigiram-se primeiro a Nossa Senhora e logo Ela encarregou um Anjo de velar por aquela família.

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As pessoas mudaram da noite para o dia e tiveram pronto bens em abundância; os filhos deixaram a droga; mudaram de vida e até retomaram os seus costumes religiosos, como a ida à Missa aos Domingos e colaboração em obras de assistência aos mais desfavorecidos.

Mas não eram felizes!

Quando o pai de família chegou ao fim dos seus dias apareceu-lhe o Anjo e perguntou: “Tens sido feliz?” “E os teus familiares são felizes?” Não, respondeu o ancião. Temos tudo, mas nesta casa não há felicidade. Será que me podes dizer a razão, agora que estou no fim da vida?

O Anjo respondeu-lhe: “Há sem dúvida um dom muito ligado à felicidade e se nunca to dei foi porque nunca mo pediste. O Senhor pôs-me uma condição: só te dar o que me pedisses.

O homem contestou: Um dom, mas qual? O que é que pode dar a felicidade além do que tenho: dinheiro, saúde, cultura, distracções, e até solidariedade com quem tem menos? Diz-me, pois, o que me falta pedir para sermos felizes.

O Anjo disse-lhe então: “Nunca me pediste o dom da gratidão, a capacidade de ser agradecido, de reconheceres que o que tens te foi dado gratuitamente. Possuis muitas coisas e até sabes repartir, mas nunca soubeste agradecer e sem gratidão não se goza o que se tem. Tudo que tens é dádiva de Deus e tu nunca lho agradeceste. Sinto muito, mas como nunca me pediste «a chave da felicidade» eu não te pude fazer feliz. A culpa foi só tua.

S. João Crisóstomo que sofreu muito em vida, perseguições, exílio, dificuldades sem número, dizia com frequência: Graças a Deus por tudo!

Saibamos ser agradecidos a Deus, Autor de todo o bem. “Já viste como as crianças agradecem? – Imita-as dizendo, como elas, a Jesus, diante do favorável e diante do adverso: «Que bom que és! Que bom!…” (cfr. Caminho, nº 894 de S. Josemaria Escrivá).

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