Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024
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Eduardo Varandas
Eduardo Varandas
Arquiteto. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

A GNR e a Segurança Interna

O DN de sexta-feira passada, publicou uma notícia de primeira página, intitulada “Criminalidade obriga GNR a recusar missões internacionais”. Trago este assunto à colação, justamente, porque em artigo por mim subscrito na edição do Nosso Jornal de 18 de Junho último, teci algumas considerações sobre esta matéria. E porque entendo que a decisão do comandante-geral da GNR, em dar prioridade ao combate à insegurança crescente, verificada no território nacional, em detrimento da presença, em missões no estrangeiro – que vêm sendo solicitadas à GNR, por algumas instâncias internacionais – vem de encontro à posição por nós defendida, no sentido de se orientarem, prioritariamente, os recursos disponíveis para a prevenção e combate à criminalidade interna, acho que é oportuno voltar ao debate sobre este tema.

Esta nova postura dos responsáveis pelos destinos desta força de segurança, revela bom senso e inteligência, numa altura em que os índices de criminalidade violenta têm vindo a atingir níveis assustadores, a que é preciso pôr cobro sem contemplações. Aos olhos do cidadão comum, não faz qualquer sentido ir arrumar a casa dos outros quando a nossa se encontra desarrumada.

Não conheço pessoalmente o general Nelson dos Santos, actual comandante-geral da prestigiada GNR, no entanto, pelo que me é dado observar, designadamente, pelas decisões tomadas no curto período de tempo que leva à frente desta força de segurança, vem demonstrar à saciedade tratar-se de um oficial general de grande capacidade de decisão e visão estratégica, cujo

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