Se um membro do governo adianta uma sugestão, ninguém tem o bom senso e o decoro de, calmamente, lhe pedir que explique o seu pensamento, pormenorize a sua hipótese de solução, discutindo-a depois com imparcialidade, com boa educação, com razão prática e acima de tudo com desejo de servir o país. Se é um cidadão de um partido a adiantar uma solução, ninguém o leva a sério e lhe liga importância. Se é um cidadão independente a aventar um outro rumo, fecham-lhe a porta na cara. Em qualquer caso reduzem tudo ao insulto e à chicana. Portugal, aflito e ensopado em problemas, que se trame. Em Portugal ninguém pensa, todos preferem pensar nos seus próprios
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