Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025
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A história não prescreve (2)

A minha já longa carreira de médico urologista dedicado também à transplantação renal no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, foi construida com trabalho sério e empenhado, com determinação e com ambição. Como protagonista exclusivo desta história não posso esquecer três admiráveis patronos, profissionais do mesmo ofício, que foram o farol que me guiou: o meu Pai, o meu Mestre Linhares Furtado e Miguel Torga.

Meu Pai, Ângelo Américo da Mota, foi o exemplo de Homem, de Cidadão e de Médico que sempre procurei seguir. Pela sua formação, pela sua seriedade e pela sua educação, o meu Pai distinguiu-se tendo sabido conquistar a estima e a simpatia dos seus pares, dos outros profissionais que com ele trabalharam e dos doentes. Para muitos que o conheceram e que ainda hoje me falam dele, o meu Pai personificava um verdadeiro aristocrata da medicina. Refiro-me àqueles médicos que usam o estilo e a elegância no exercício da arte e no respeito pelos outros e pela sua dignidade. Tentei dar o melhor uso às qualidades que herdei pela genética e que desenvolvi com a

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