Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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A Irresponsabilidade dos Governos

Depois de novos espasmos da crise mundial, parece que os Estados Unidos e a Europa resolveram tomar medidas mais rigorosas para pôr fim aos desmandos de alguns governos e conter as operações especulativas nos mercados financeiros. Pelo menos é o que se pode deduzir das mudanças já aprovadas pelo Senado, em Washington, para “limpar as estrebarias” de Wall Street, e da disciplina fiscal que os Estados Unidos da União Europeia, em situação difícil, resolveram seguir para acabar com o descontrole das contas públicas que quase os leva à bancarrota e que ainda ameaça a solidez e a estabilidade do euro.

Para muitos analistas, as reformas e os cortes cirúrgicos já vieram tarde. De um lado, houve uma certa leniência das autoridades norte-americana, depois do choque traumático do “subprime” e da falência do Lehman Brothers em não aprofundar os ajustes; e, do outro, sentiu-se a burocracia de Bruxelas e a falta de líderes na Europa, o que fez com que tudo se arrastasse por alguns meses, sem que houvesse coragem para impor austeridade aos governos perdulários e sem visão para avaliar que, mais cedo ou mais tarde, com tantas práticas demonizadas a envolver fundos de investimento e “swaps de risco”, estaria em perigo o futuro da moeda única e o colapso da União.

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