Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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A obra que fica

Noutros tempos – diríamos que até meados do século XX – os portugueses do Brasil tiveram um papel importante na concepção e na realização de “obras colectivas” deste e do outro lado do Atlântico. Para além dos projectos de vida individuais, nas artes e nos ofícios, no comércio e na indústria, um dos traços marcantes da “colónia” foi a sua vocação para servir o bem comum.

Na terra de origem, ao lado das “casas dos brasileiros” adquiridas como sinal de riqueza e de sucesso, foram construídos hospitais, escolas e orfanatos financiados pelos emigrantes e que levavam o seu nome na fachada, ou o nome dos pais; as igrejas das paróquias do Minho eram restauradas e enriquecidas no seu interior com o dinheiro que ia do Brasil; nos cataclismos que de vez em quando atingiam o país, das enchentes da Foz do Douro aos terramotos das ilhas dos Açores, a ajuda da “colónia” aparecia sempre na frente; nas campanhas contra a tuberculose, no auxílio aos órfãos da I Grande Guerra ou para erguer um monumento a Camões ou ao Eça de Queirós

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