Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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A ousadia de fazer diferente: a Vila Real do século XXI…

Quando a 29 de Setembro de 2013 o Eng.º Rui Santos e a sua equipa foram pela primeira vez eleitos pelos vila-realenses, propuseram-se a transformar Vila Real e intuímos que foi almejando precisamente essa transformação, que os vila-realenses neles pela primeira vez confiaram através do seu voto. 

Dotados da energia e da legitimidade características de quem se soube preparar na oposição para sagazmente governar quando fosse o tempo, rapidamente lançaram “mãos à obra” e, conferindo uma nova dinâmica a toda a nossa vida colectiva (onde o ressuscitar das “Corridas de Vila Real” e das marchas populares facilmente se assumem como duas boas ilustrações deste facto), durante o primeiro Mandato desta equipa ressaltam à vista os investimentos concretizados no abandonado mundo rural do concelho.

Constituindo disso prova cabal, os mais de 20 milhões de euros investidos em redes públicas de saneamento e o investimento em pavimentações primordialmente, também fora da malha urbana do concelho (investimento que estimamos ultrapassará já no computo dos dois mandatos os 3 milhões de euros).

Mas, durante esse quadriénio (2013-2017), este executivo conseguiu também captar para Vila Real cerca de 17 milhões de euros para executar o seu Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano. Plano que possui três eixos essenciais de actividade: promoção da mobilidade sustentável, regeneração do centro histórico e inclusão social, combate à pobreza e discriminação. Encontrando-se estes eixos subjugados a um princípio basilar: devolver a cidade às pessoas através da requalificação dos espaços de utilização colectiva.

A profundidade deste plano é consentânea com a extensão das intervenções que o integram, senão vejamos: será reabilitado todo o espaço público da Avenida Carvalho Araújo, a zona envolvente do Mercado Municipal, os arruamentos do quarteirão do Tribunal (Ruas Dom Pedro de Castro, Dona Margarida Chaves e Isabel de Carvalho), a envolvente da Câmara Municipal (Ruas Irmã Virtudes, Camilo Castelo Branco e Rua Nova), os arruamentos Rua do Rossio e Alexandre Herculano, a Rua Marechal Teixeira Rebelo, as Ruas do Seixo, D. Pedro de Castro e D. António Valente da Fonseca, a zona envolvente da antiga estação dos caminhos-de-ferro, os arruamentos de toda a zona envolvente do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Arruamento da Avenida do Regimento de Infantaria 13, o Espaço Público dos Bairros Dr. Francisco Sá Carneiro e São Vicente de Paula, o Espaço Público dos Bairros Laverqueira, Parada de Cunhos e Vila Nova. Será ainda instalado um Meio Mecânico na Rampa do Calvário e no Bairro dos Ferreiros bem como, proceder-se-á à estruturação dos eixos cicláveis do centro da cidade – UTAD e Shopping – Mateus. 

O que este Executivo se propõe agora neste quadriénio (2017-2021) executar é uma verdadeira modernização do núcleo urbano da cidade, transformando não somente a forma como o conhecemos, mas, acima de tudo, a forma como podemos fruir o mesmo.

É certo que um conjunto de intervenções desta magnitude será acompanhado (como de resto todas as obras acarretam) dos normais constrangimentos de circulação que por certo serão (ou tentarão ser) aproveitados pelos tradicionais profetas do apocalipse e por aqueles que, nada tendo para acrescentar, se dedicam a tudo criticar.

Mas a realidade é que quando estiveram concluídas estas intervenções, estaremos todos em condições de apreciar a Vila Real do século XXI e de correctamente julgar quem teve a ousadia de fazer diferente, saibamos todos aguardar…

 

O autor escreve segundo o antigo acordo ortográfico

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