Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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A pau com a escrita

Portugal está numa situação crítica, económica, financeira e socialmente falando. Dizem os agitadores de todos os tempos que os povos insatisfeitos fazem revoluções. Não é verdade. As revoluções são feitas por um grupo, uma elite que sabe aproveitar o descontentamento do povo para implantar a sua ideologia. E este, ansioso e emocionado, crédulo e de boa fé, vai atrás do movimento de alguns. Foi assim na Revolução Francesa, na Revolução Russa, na Guerra de Espanha, na Revolução Cubana e, por fim, na Revolução Portuguesa.

Na maior parte dos casos, as revoluções de alguns acabaram num banho de sangue para todos. Portugal, que é país de brandos costumes, sem vocação para toiros de morte, com um povo que bate as palmas aos toiros e foge da polícia, sem pena de morte mas com pena de vida, teve o banho de sangue em África e em Timor, longe da vista, ficando pacatamente o território europeu por um banho de lama. Por lama se entendendo a corrupção, o roubo, a incompetência, a mediocridade, a mentira, a traição, o completo desrespeito pelos dinheiros públicos e pela sorte do povo.

Temos, pois, que há elites positivas e negativas. Portugal somou três elites negativas no

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