Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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A política em Portugal

Nas próximas semanas, vão realizar-se duas eleições em Portugal. A primeira, em 27 de Setembro, para a escolha dos deputados da Assembleia da República e, consequentemente, para determinar a constituição do novo governo; e a segunda, em 10 de Outubro, para o preenchimento dos cargos de governadores de distrito, de presidentes das câmaras municipais e de vereadores. É natural, portanto, que o País esteja invadido pela propaganda dos partidos políticos e pelo discurso dos candidatos, empenhados, uns e outros, em conquistar o voto dos cidadãos e em garantir um bom resultado nas urnas.

Obviamente, que as eleições legislativas têm uma importância maior, pois delas dependerá o rumo do país nos próximos anos. De acordo com as pesquisas, dois partidos estão praticamente empatados na preferência dos portugueses: o Partido Socialista e o Partido Social Democrata. Ambos concentram cerca de 70% dos votos, seguindo–se, nas previsões, o “Bloco de Esquerda”, o “Partido Comunista” e o “Partido Popular”. Neste cenário de fragmentação parlamentar (e pode haver surpresas, como as houve nas eleições recentes para o Parlamento Europeu, até porque há uma grande franja de eleitores indecisos) destacam-se dois fenómenos que podem ser determinantes do processo. Um, diz respeito à abstenção. A crise que se abateu sobre o País e o desempenho

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