Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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A saída para Portugal

Portugal está voltando a ser o que foi não faz muito tempo: um país exportador de mão-de-obra. Depois, de um período em que a forte actividade económica, resultante da integração na Europa comunitária, provocou a entrada de quase meio milhão de trabalhadores estrangeiros – originários dos países do Leste, do Brasil e das antigas colónias africanas – ocorre, a esta altura, o fenómeno inverso, como consequência da crise mundial, do desemprego e da falta de investimentos.

Por um lado, muitos dos trabalhadores estrangeiros, que antes vieram à procura de emprego, estão a sair do país; e, por outro, aumentou sensivelmente o número de portugueses que resolveram emigrar. Devido às dificuldades do mercado de trabalho, o país está a perder parcelas da população jovem e qualificada, que, sem outras perspectivas, procura realizar lá fora seus projectos profissionais. Basta dizer que de 2003 a 2008 as saídas triplicaram, sendo que no último ano mais de 20.000 portugueses deixaram o país, não com o Brasil no imaginário, como acontecia até meados do século XX, ou fazendo a travessia “a salto” através das fronteiras da Espanha, como nos anos 60, mas arriscando o futuro com

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