Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Adeus 2009 – ano de todas as contradições

Sairá esta crónica nos últimos dias de Dezembro e com ela termina um dos mais dramáticos 881 anos que Portugal viveu desde a Batalha de S. Mamede, que marcou o seu nascimento. De acordo com aquilo que estudámos e aprendemos na escola, em 1111, nasceu D. Afonso. E, em 28 de Junho de 1128, travou ele a Batalha de S. Mamede, em Guimarães, contra a sua Mãe D. Teresa e contra o seu amante, Fernão Peres de Trava, marcando com essa vitória, a independência do Condado Portucalense que veio a chamar- -se Portugal. Sucedeu há 881 anos essa batalha que o rei de Leão só em 1143 reconheceu e que a Santa Sé, apenas aceitou como válida, em 1179, através da Bula Manifestis Probatum.

O primeiro drama nacional de 2009, foi a desfaçatez com que o poder político fez capitular o poder científico da comunidade Histórica, aceitando como válida uma ridícula, por inconsistente, teoria que subtrai dois anos, ao nascimento do nosso primeiro Rei.

Foi o primeiro comprovativo da aceitação da mentira, como elemento de verdade. Verdade que se oficializou através da justiça, em tantíssimos processos que entretiveram a opinião pública e que serviram mais para comprovar a influência dos poderosos, contra a fragilidade dos indefesos, do que o propósito de aplicar a propalada norma de que a justiça é igual para com todos. Pura ilusão!

Os casos: Freeport, as licenciaturas de políticos de proa, a «face oculta», o processo da

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