Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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As doenças e a importância da higiene

A propósito desta nova gripe (pelo vírus H1N1) que surgiu recentemente, uma das medidas preventivas que tem sido, e muito bem, mais propagandeadas é lavar as mãos com frequência. Trata--se de uma medida simples e cuja eficácia se conhece desde meados do século XIX, mais concretamente desde 1847, portanto há mais de 150 anos. Nessa época, a febre de parto, consequência da infecção puerperal, ou seja, infecção da mulher após o parto, numa altura em que ainda não havia antibióticos, era a principal causa de morte das parturientes.

Ignac Semmelweiss, jovem obstetra em Viena, constatou que cerca de 20% das mulheres que tinham os filhos no hospital onde trabalhava, morriam em cada ano, dessa febre, enquanto de entre as mães que tinham os filhos em casa só morriam 1%. Em face desta discrepância, Semmelweiss, concluiu que essa febre (o conceito de infecção ainda não existia) era, principalmente devida aos médicos e enfermeiras que não lavavam as mãos ou as lavavam deficientemente e, assim, transmitiam os germes infecciosos, que ainda não eram conhecidos, às parturientes e passavam-nas de umas para as outras. Em consequência das suas investigações, ordenou que todos os médicos e enfermeiras do seu Serviço passassem a lavar as mãos com escova

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