O referido projeto, dinamizado na sede dos Bombeiros Voluntários de Alijó, teve a duração de 600 horas. O projeto versou dois módulos distintos, mas complementares: “Imagem, autoestima e autoconceito” e “Ativar a participação social e laboral”.
O objetivo central da iniciativa foi levar os formandos a “reconhecer a importância da imagem, autoestima e autoconceito e capacitar os formandos para a interiorização de competências necessárias ao exercício de uma cidadania ativa e responsável, que valorize as diferenças, nomeadamente ao nível do género, da cultura e do conhecimento”, referiu Célia Quintas, presidente da Direção da Associação Social e Cultural do Amieiro.
De acordo com Benedita Aguiar, diretora da Entidade Formadora Die Apfel, “o projeto pretende, a curto prazo, promover o ‘empowerment’, dinamizando os recursos individuais (autoestima e autoconceito) e coletivos (disponibilizar o acesso à informação). Pretende-se ainda despoletar as disposições de ativação para a construção da autonomia existencial, social e económica. A médio prazo tem como objetivo promover o acesso ao mercado de trabalho (por via do desenvolvimento pessoal e social e da integração em percursos de dupla certificação).
Pretende-se, também, estimular uma maior estabilidade ao nível da gestão das redes de suporte social (família ou instituições de suporte). A longo prazo pretende-se inserir e incluir social e profissionalmente os destinatários, promovendo a contribuição individual para o desenvolvimento económico, por via do trabalho justamente remunerado, quebrando desta forma o ciclo de pobreza e exclusão social”.
Como complemento às ações de formação em sala de aula, os formandos tiveram ainda a oportunidade de participar em diferentes iniciativas como estímulo à participação cívica, luta contra o preconceito, e promoção do conhecimento. Estiveram na ALIFEIRA, na biblioteca municipal, conheceram ainda outros equipamentos culturais do território, como o Museu do Pão e do Vinho, e visitaram a Adega de Favaios. Participaram ainda num congresso e em atividades sobre direitos humanos e conheceram a Papel D’Ouro, onde aprenderam mais sobre ecologia, sustentabilidade e inovação.
Esta iniciativa é financiada pelo POISE (Programa Operacional Inclusão Social e Emprego), pelo Programa Portugal 2020, União Europeia e Fundo Social Europeu.