A Câmara Municipal de Vila Real entregou, no dia 31, as comparticipações financeiras relativas a 2009 às Associações/Colectividades Culturais e Desportivas do concelho, num total de perto de 280 mil euros de subsídios.
Segundo Manuel Martins, autarca de Vila Real, “a Câmara faz sacrifícios para conseguir manter esse nível de apoio financeiro”, sendo de sublinhar que, comparativamente ao ano passado, e apesar do acréscimo ao nível dos subsídios pedidos, os apoios “não foram reduzidos em nem um cêntimo”.
“Numa altura de crise, em que há dificuldades de toda a ordem, e em que somos solicitados financeiramente pelas famílias, torna-se mais difícil apoiar a cultura e o desporto. Mas, felizmente, temos um bom gestor financeiro”, garantiu o edil.
No total foi entregue a 75 associações desportivas 168 mil euros, enquanto às colectividades culturais coube 111,4 mil euros. “Vale a pena o esforço porque essas organizações têm levado o nome de Vila Real longe e prestigiam o município”, considerou Manuel Martins, referindo que a autarquia tem uma atenção especial com as associações que se dedicam à formação.
Em relação ao número de associações apoiadas, o autarca revelou que de ano para ano tem aumentado o número de organizações que se candidatam ao subsídio, um fenómeno que se prende com o esforço da autarquia em desenvolver as áreas do desporto e da cultura. “O concelho tem crescido muito em todos os domínios. As ofertas desportivas e culturais vêm aumentando o que também mexe com as pessoas, contagia”, sublinhou.
Os subsídios têm como fundamento de atribuição aspectos como o plano de actividades das associações, o número de associados e as valências disponíveis, entre outros.
Com cerca de 150 sócios e 40 atletas federados, a Associação de Orientação de Vila Real foi uma das contempladas pela benesse da autarquia, um apoio que, segundo Eduardo Fonseca, vai servir para apoiar financeiramente as deslocações dos atletas para as provas dos campeonatos nacionais. “Há muita apetência para a modalidade”, garantiu o dirigente associativo, explicando, no entanto, que nos dois últimos anos a prática da orientação sofreu tendo em conta “os tempos difíceis” de crise, já que a participação nas provas exige muitas vezes grandes deslocações por todo o país, deslocações que têm que ser comparticipadas pelos próprios atletas.