“Havia a necessidade de levantar as condicionantes e foi o que aconteceu agora [com a desclassificação da barragem publicada em Diário da República]. Precisávamos de sair deste impasse. Ou havia barragem e ficava o plano de água em vigor, ou não havia e era libertado o plano de água para que, no Plano Diretor Municipal (PDM), se possam fazer as alterações necessárias”, explicou a presidente da Câmara de Mondim de Basto, Teresa Rabiço.
De acordo com a autarca, “havia casas e quintas que estavam abandonadas e não podiam ser restauradas porque ficariam submersas ou porque estavam no limite dos 100 e 500 metros da barragem”, mas agora “os proprietários podem definir o que fazer com as suas propriedades”.
Depois de anunciado em abril de 2019 a decisão de não construir a barragem de Fridão, a autarquia revela que desde “logo manifestou o interesse e urgência desta iniciativa”, sustentando que o município e os seus habitantes “não podiam continuar a ser condicionados e prejudicados”.
Nos últimos meses, a presidente da Câmara, Teresa Rabiço, reuniu por diversas vezes com o ministro do Ambiente e da Ação Climática, com o objetivo de ver tomada uma decisão e, consequentemente, levantadas as condicionantes impostas ao concelho, motivadas pela construção da barragem de Fridão.
O executivo municipal frisa que “sempre defendeu a necessidade de terminar este impasse que veio prejudicar os interesses do Município, bem como de um considerável número de particulares e empresas que se viram direta e indiretamente afetados”.