Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Bom futebol dá força ao sonho

Num jogo entre aflitos, os transmontanos golearam o Nacional da Madeira por 4-1, com William a ser a grande figura do jogo ao ser autor de um ‘hat-trick’.

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Com este resultado, os flavienses mantem-se na luta pela manutenção, enquanto os madeirenses têm a sua vida muito complicada.

As duas equipas entraram em campo com o claro propósito de vencerem o jogo, tendo proporcionado aos adeptos presentes um bom espetáculo. Bola cá, bola lá. Uma perda de bola de Campi (4’) proporcionou uma jogada de perigo dos nacionalistas, mas Vítor Gonçalves foi individualista quando tinha um colega melhor posicionado.

A primeira explosão de alegria aconteceu aos 10’, com William a concluir de cabeça uma excelente jogada de envolvimento coletivo correspondendo a um excelente cruzamento de Djavan. Reagiu bem a equipa insular que acabaria por chegar ao empate por Camacho (19’) de grande penalidade, a castigar falta de Campi a Kalindi. Praticamente, no lance imediato, Witi (21’) rematou com muito perigo. Na resposta, William deu nova vantagem aos transmontanos, cabeceando para as redes de Daniel Guimarães, após cruzamento açucarado de Lionn. Até ao intervalo, os flavienses ainda dispuseram de duas oportunidades para dilatar o marcador, ambas por Costinha (28’ e 45’). Na primeira, a bola saiu muito perto do travessão e na segunda, com o guarda-redes batido, a bola caprichosamente saiu rente ao poste.

No regresso das cabines, o Nacional foi à procura do golo da igualdade, sendo mais pressionante e com mais posse de bola, mas esbarrava na organização defensiva transmontana. Uma recuperação de bola de Costinha deu azo a uma transição ofensiva dos transmontanos, com Niltinho a isolar o recém-entrado Luther Singh (64’) que na cara de Daniel Guimarães não perdoou, fazendo o terceiro golo e praticamente sentenciando o encontro.

Com maior tranquilidade, os transmontanos foram controlando o jogo, embora os insulares nunca tenham desistido, com Kalinde a obrigar António Filipe a excelente defesa (68’). O último golo surgiu de uma grande penalidade a castigar derrube de Avto a Djavan depois de uma arrancada impressionante do lateral flaviense. Bressan estava encarregado da marcação, mas a pedido de público cedeu a bola a William que fez o terceiro golo da conta pessoal e o quarto da sua equipa.

O internacional eborense, Luís Godinho, fez um trabalho de boa qualidade sem erros de maior.

 

DESTAQUE – WILLIAM 

 O máximo goleador dos transmontanos na época transata tinha apenas um golo no presente campeonato, obtido na longínqua 3ª jornada. A seca de golos foi quebrada com um ‘hat-trick’, num jogo de grande qualidade do possante avançado que ainda participou no outro golo.

 

 

 

 

DECLARAÇÕES

 José Mota, treinador do Chaves

 “O Chaves entrou bem no jogo, fazendo um golo cedo, mas o empate voltou a complicar as coisas, pois o Nacional reentrou no jogo. Soubemos reagir e o segundo golo voltou a tranquilizar a minha equipa. Depois, conseguimos explorar os espaços que o adversário proporcionava e ampliámos o marcador, sendo uma vitória importantíssima para o nosso percurso. Esta vitória apenas nos aproxima dos que estão por cima de nós, daí que tenhamos que continuar com esta atitude e com esta motivação. Nesta fase é importante não perder pontos e estas duas vitórias seguidas, dão-nos aquilo que precisamos: motivação”

 

 Costinha, treinador do Nacional

 O Chaves fez quatro golos e o Nacional apenas um. Entrámos bem neste jogo, mas os três golos sofridos são difíceis de entender, mas eu é que sou o culpado, pois sou eu que escolho os jogadores e faço a equipa. Com o empate ainda enervámos o Chaves, mas o terceiro golo deitou tudo a perder. Era um jogo importante para as nossas aspirações, mas este resultado complica as nossas contas, pois está muito difícil face ao calendário que nos espera nesta ponta final. Mas vamos continuar a vestir a camisola e honrar os compromissos”

 

 

 

 

 

 

 

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