O documento a que tivemos acesso, refere que “numa reunião mantida entre dois elementos da direcção e o presidente do Município, o autarca terá dito que “a associação tinha rompido o protocolo”, pois, no período de 20 a 30 de Setembro, “os bombeiros não fizeram os transportes de água solicitados”, afirmando também que “a mesma instituição apresentou três justificações díspares”.
Fazendo fé na “Carta Aberta”, a Associação refuta este motivo, através de um ofício emitido a 6 de Fevereiro, onde esclareceu o presidente da Câmara que o auto tanque esteve avariado e anexou uma “cópia das facturas da reparação, que ascendeu a mais de 3.500,00 euros”.
A direcção contrapõe e garante que a própria Associação, em tempo útil, após a percepção de que o Município não estava a cumprir com as transferências mensais, conforme protocolado, solicitou esclarecimentos para tal situação. “Fizemo-lo através de um ofício dirigido ao senhor presidente da Câmara a 6 de Janeiro deste ano”. O documento alega ainda que foi “o presidente da Câmara quem quebrou o protocolo estabelecido, em não actualizar anualmente o valor do mesmo, de acordo com a inflação”.
Na intenção de registar a reacção da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar a esta Carta Aberta, o Nosso Jornal contactou a edilidade, mas esta escusou-se a fazer qualquer comentário.