Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Cabeceiras, Chaves, Montalegre: -Triângulo Histórico a identificar

A canonização de Nuno Álvares Pereira (em 26 de Abril passado) não mexeu com o país, por razões pouco compreensíveis. Mas deveria mexer com os quatro concelhos que mais de perto partilharam o orgulho de ter esse gigante da Portugalidade, como filho adoptivo. Aconteceu isso entre 1376 e 1401, há 633 anos, portanto. Mas se desse facto nunca os concelhos envolvidos tiraram qualquer proveito histórico-cultural, seria curial que se fizesse, agora que o herói de tantas e de tão decisivas batalhas, foi reconhecido mundialmente, como Herói e como Santo. Não é vulgar que um militar destemido, comandante de exércitos armados, tanto para matar como para morrer, seja proclamado santo.

Nuno Álvares Pereira, filho de um Prior (do Crato) que teve 32 filhos de três mulheres, casou, quase obrigado pelo pai, com a Barrosã (de Reboreda- Salto- Montalegre) Leonor Alvim. Tinha ele 16 anos de idade. E nessa altura já a noiva era viúva (embora donzela), de Vasco Gonçalves Barroso, um ricaço da região de Basto que fora proprietário do importante Mosteiro de Refóios (hoje Refojos). Não se conhece em que ano ela nasceu. Mas embora mais velha do que o segundo marido, não iria além dos 35/40 anos, na medida em que ainda concebeu três filhos: dois rapazes que faleceram e D. Beatriz, mais conhecida pelo diminutivo Brites. Sabe-se que o casamento foi em

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