A iniciativa coincidiu com o Ano Missionário e visou sensibilizar a comunidade educativa para prática do exercício físico saudável, bem como a angariação de fundos destinados à Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real.
As atividades iniciaram no recreio exterior do Colégio, com o levantamento de um crachá. Os 344 participantes, entre crianças/alunos, docentes, funcionárias, Irmãs, pais e encarregados de educação e respetivos familiares, partiram, em clima descontraído e alegre, em direção ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, em Folhadela, enriquecidos pela dramatização da extraordinária fábula de Esopo “Os dois amigos e o urso”, que nos mostra, de forma tão simples e assertiva como o êxito não se mede pelo caminho que conquistamos, mas pelas dificuldades que superamos ao longo da nossa caminhada. E quem melhor do que o pai, a mãe, a família, para nos acompanhar nesta viagem e para partilhar connosco todas as histórias que escrevemos no livro da vida?
O percurso foi acompanhado de belas canções, dinamizadas por um grupo de mães que, mostrando o verdadeiro significado da oferta ao outro e do acolhimento, tão singelamente se prontificaram a embelezar e enriquecer a Caminhada.
O exterior da Biblioteca Municipal de Vila Real foi palco da única paragem antes de chegar ao Santuário. Aqui, respondendo ao desafio lançado anteriormente, todos declamaram, a uma só voz, o poema “A lapiseira” de Luísa Ducla Soares, recordando como a poesia e a beleza podem estar nas coisas simples do dia-a-dia. Este foi, também o momento em que uma criança da sala dos quatro anos e a sua mãe exaltaram a família, com o enternecedor poema “Vamos trocar”.
À chegada ao Santuário, cantaram o tema “Feliz porque acreditaste”, em consagração a Nossa Senhora, enquanto se oferecia um ramo de rosas brancas, simbolizando as famílias de toda a comunidade educativa. A Irmã Maria Amélia Costa apontou Maria como mãe e modelo das famílias. Ela, que sem perceber o caminho do filho, viveu a experiência da aprendizagem do diferente, e juntamente com José, contemplava o mistério que se passava na sua família, na casa de Nazaré.
Após esta homenagem, decorreu um lanche partilhado no espaço envolvente do Santuário.
Foi assim, como verdadeira Família de famílias que se viveu, apreciou e celebrou esta magnífica tarde de maio.
Representante de Pais do 2.º ano