De visita ao Museu Municipal Dra Berta Cabral, em Vila Flor, os candidatos do Bloco de Esquerda, Marco Carrilho e Jóni Ledo, fizeram um balanço sobre o estado do Museu e apresentaram propostas para o setor da cultura.
Marco Carrilho, candidato à Câmara Municipal, destacou a falta de alarme contra incêndios, sistema de videovigilância e acessibilidade no Museu, o que considera “gravíssimo, dado o valor das peças em causa”, defendendo uma necessária “organização museológica coerente para que [o Museu] não seja um amontoado de coisas valiosas, que é o que acontece de momento”. O candidato destacou, ainda, que deve ser salvaguardada “a essência do Museu tal como ele é”, bem como reclamou melhores condições de trabalho para os seus funcionários, para “que não se continue a perpetuar a precariedade”.
Jóni Ledo, por sua vez, relembrou a preocupação para com o estado do Museu manifestada anteriormente em Assembleia Municipal, destacando “que manter a essência do Museu é uma coisa, deixar tudo como está é outra bem diferente”.
O candidato à Assembleia Municipal de Vila Flor mostrou-se preocupado, ainda, com o tempo de espera pela abertura do Museu de Benlhevai, o que não permite cumprir o objetivo de atrair visitantes: “É prioritário que para além das condições e dos espaços, tenhamos também divulgação à altura, para que as pessoas que nos visitam possam ter um roteiro apelativo num concelho que tem muito para dar a conhecer”.
Quanto à apresentação de propostas para a cultura, o Bloco de Esquerda propôs criar o Museu da fruta da Vilariça, a casa das artes e ofícios e um festival de ‘graffiti’ e ‘street art’.