O Centro Ciência Viva de Vila Real (CCV), deverá estar pronto “até ao final do ano”, adiantou, ao Nosso Jornal, fonte da Câmara Municipal de Vila Real, contabilizando que a nova infra-estrutura exigirá um investimento total de 1,2 milhões de euros.
Segundo o projecto apresentado em Novembro de 2006, durante um seminário da Universidade de Trás-os- -Montes e Alto Douro, aquela infra-estrutura tem como objectivo fulcral “a divulgação científica e tecnológica”, sendo de realçar que, “na sua concepção e construção, será dada especial atenção ao cumprimento de normativos de carácter ambiental, dos quais se destaca a utilização da energia solar e a eficiência energética”.
Com uma área total de 720 metros quadrados, o CCV será divido em três edifícios, cada um com um piso, que contarão com várias salas de actividades, entre as quais o projectório, um auditório de “visionamento de documentos em forma de imagem com características de sala de cinema para projecções de filmes multimédia de carácter educacional”.
A primeira parcela edificada do centro vai servir de recepção aos seus visitantes, incluindo, para além do protectório, uma loja e uma sala de exposições, além de outros espaços de apoio.
“Despertar e fomentar o gosto pelas ciências nos mais jovens” é um trabalho que será iniciado no segundo edifício, onde se poderão encontrar, por exemplo, a sala de ciências, o laboratório, a oficina e o fórum.
Finalmente, a terceira parcela, edificada do Centro Ciência Viva, vai ter um carácter mais técnico e administrativo, abarcando também a Materioteca, um espaço, não só de contacto com o público, mas também, de elaboração de materiais didácticos de apoio a toda a actividade do CCV.
De sublinhar que a zona envolvente também está a ser desenhada de forma a permitir a realização de módulos de actividades ao ar livre, estando prevista a “reprodução de habitats com rochas e flora típica das diversas zonas do Douro e de Trás-os-Montes”.
Além da instalação de um mini-planetário insuflável e da criação de hortas pedagógicas, o projecto do centro prevê uma forte interacção com os espaços envolventes, nomeadamente o Parque Florestal e o Parque Corgo.
De recordar que, inicialmente, a autarquia previa que o Centro Ciência Viva abrisse as suas portas ao público no primeiro trimestre de 2009.