O CHTMAD, com sede social em Vila Real, disse hoje, em comunicado, que a Unidade da Dor Crónica do CHTMAD iniciou, em bloco operatório, “procedimentos invasivos mais complexos, com apoio de fluoroscopia, no tratamento de doentes que apresentam um quadro clínico de dor prolongada no tempo”.
“A grande vantagem deste tipo de procedimento é o controlo mais eficaz e duradouro da dor, que permite reduzir as doses e os efeitos laterais de fármacos como a morfina e análogos”, afirmou Catarina Sampaio, diretora do serviço de anestesiologia do CHTMAD, citada no comunicado.
A médica disse que se “trata de doentes com um quadro clínico de dor persistente ou recorrente, frequentemente de difícil controle com estratégias convencionais”.
Nestas situações, acrescentou, “todas as terapias alternativas aos fármacos que possam ajudar a resolver e combater a dor de uma forma mais prolongada, por vezes de forma definitiva, representam um grande benefício para os doentes, na medida em que melhoram a qualidade de vida, nas suas várias dimensões: física, psicológica e social”.
O CHTMAD explicou que “esta diferenciação nos cuidados de saúde, prestados nesta área hospitalar, teve início em contexto de consulta, com a realização de procedimentos ecoguiados mais simples, designadamente ‘infiltrações’ e procedimentos com radiofrequência em nervos mais periféricos.
No entanto, salientou que a atividade em bloco operatório “permite realizar técnicas mais invasivas, nomeadamente a nível da coluna vertebral, com a assepsia e os cuidados imprescindíveis às boas práticas médicas”.
Catarina Sampaio referiu ainda que “os doentes são selecionados de acordo com a sua patologia, uma vez que cada procedimento tem indicações clínicas específicas e particulares”.
A Unidade de Dor Crónica é uma valência funcional do serviço de anestesiologia do CHTMAD, que acompanha doentes com dor associada a múltiplas patologias, essencialmente do foro não oncológico.
O Centro Hospitalar tem sede social em Vila Real e agrega ainda os hospitais de Chaves e de Lamego.