O Centro Interpretativo das Fisgas de Ermelo, cujas obras já arrancaram, ficará instalado na antiga casa florestal nas imediações do ponto turístico. Porém, esta não é a única novidade.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, “o município está empenhado em criar as melhores condições para que a visitação às Fisgas de Ermelo seja feita em segurança e pelo maior número de pessoas. Para isto, temos que promover a mobilidade, a acessibilidade de todos, fazendo com que tenham as condições ideais para visualizar um património natural que é uma referência em toda a região Norte”.
Neste momento, existe “uma candidatura aprovada para a criação de uma infraestrutura que permita, precisamente, visitar as Fisgas em segurança. Está, agora, a decorrer a validação do projeto, procurando que todas as entidades responsáveis se possam pronunciar de modo a podermos realizar o projeto como está idealizado”.
Em simultâneo, “estão a decorrer as obras de reabilitação na casa florestal junto ao miradouro de modo a criarmos um centro interpretativo das Fisgas de Ermelo” e, ao mesmo tempo, “criar condições de promoção turística do território e dos produtos endógenos do concelho”.
Nas palavras de Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, “as Fisgas de Ermelo não são já, apenas, o ex-líbris de Mondim de Basto. São um ex-líbris da região e, em boa verdade, do país. Já estavam no nosso radar e, inclusive, fazem parte da nossa promoção externa”.
Porém, “era necessário fazer um ‘upgrade’ a essa experiência de visita, nomeadamente ao nível da segurança. Não basta teremos turistas se, depois, não lhes damos boas condições. É isso que está a ser feito com este projeto do município”.
A candidatura aprovada, no âmbito de Fundos Comunitários, reúne os municípios de Mondim de Basto e de Vila Real. O investimento total será de 414 mil euros, 183 mil dos quais para o miradouro das Fisgas de Ermelo.