O processo não é replicável, leiam o documento da UNESCO.
Barro preto pode existir na China, em Gondar, na Cumieira, etc. etc. etc., mas não é de Bisalhães.
Na promoção da candidatura que Rui Santos delineou, não contou com os oleiros de Bisalhães, privilegiou de modo “Bisarro” uma marca comercial…. Estiveram com o líder da autarquia na TVI em 8/6/16; deram uma entrevista ao JN em 16/10/16; estiveram na SIC em 14/12/16, quinze dias após a distinção de Bisalhães atribuída pela UNESCO…. De 10 a 14 de fevereiro de 2017, estiveram numa feira em Frankfurt, expondo várias peças e de forma, no mínimo oportunista, utilizaram o nome de Bisalhães.
Em 11/6/2017, têm uma peça no Expresso com o título, “Reinventar Bisalhães”, como se tivessem alguma coisa a ver com o BPB e a aldeia, em que indiciam a utilização de moldes para a produção das peças de forma industrial com uma empresa da Cumieira, que possui um forno parecido com os de Bisalhães e cujo corpo societário e familiares, são bastante “acarinhados pela autarquia”, com ajustes diretos e concursos por consulta prévia, que, apesar de legais, podem indiciar algo mais…, principalmente quando temos várias empresas, onde duas delas, têm o mesmo objeto social e todas (três) com o mesmo sócio comum.
Haverá Contrafação na louça do BPB? Dois elementos da Associação Promotora do Barro Preto de Bisalhães (APBPB) dizem que sim. Os factos apontam para que eles possam ter razão.
Em 21/9/2018, a Ordem dos Contabilistas comemorou em Vila Real o seu 22º encontro nacional. O principal oleiro de Bisalhães e membro da APBPB esteve presente, tendo oferecido à Sra. Bastonária uma peça de Bisalhães. Por sua vez, o sr. Vereador que detém o pelouro do Regia Park e que representou a autarquia, ofereceu, segundo o oleiro, uma peça contrafeita. Este, no local, transmitiu ao sr. Vereador o seu descontentamento pelo sucedido. A ser verdade, e parece tudo apontar nesse sentido, não se consegue perceber o porquê da oferta de uma eventual peça contrafeita, quando deveria ser o município o principal inimigo da contrafação.
Afirma o principal oleiro, que o troféu entregue a Tiago Monteiro em 7/7/19, na prova de WTCR,também é contrafeito. Aqui, a Associação Promotora do Circuito de Vila Real é responsável pela aquisição e entrega dos troféus aos pilotos que participam no nosso Circuito. Contudo, o presidente e vice-presidente desta associação são, respetivamente, o presidente da Comissão Política do PS de Vila Real e o sétimo vereador da autarquia, tendo por isso responsabilidade acrescida na preservação do Património Imaterial de Bisalhães….
O desinteresse da autarquia na proteção do nosso Património Cultural é notório, foi com Nadir Afonso, obra da Avenida, Campeã e Bisalhães, quatro situações em menos de um ano, todas com alegado prejuízo…, para o nosso património”.