Com efeito, os partidos têm orientado os seus postulados normativos e discursivos neste pressuposto coligativo. Uns mais envergonhados que outros. Neste sentido, o PS parece ser o que se encontra em situação mais periclitante e confusa quanto a este tema. Se por parte do PSD se afigura como um passo natural o ajuntamento táctico com o CDS-PP, o Partido Socialista tem vindo a suportar as consequências da política que desenvolveu ao longo destes quatro anos e meio. Mais do que isso, toda esta improbabilidade de conciliação com a esquerda (Bloco e PCP) é fruto da indolente aceitação duma sobranceria desajustada que foi protagonizada por Sócrates e muitos (demasiados) ministros. É também verdade que existiram oposições
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