Domingo, 8 de Dezembro de 2024
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Compromissos com os idosos

O envelhecimento das populações tem várias causas. Uma delas é a redução da taxa de natalidade associada à quebra da mortalidade infantil. Os casais querem menos filhos e as mulheres estão a concebê--los em idade cada vez mais avançada, o que reduz bastante o seu período de fertilidade. Ou, então, o facto de elas terem entrado em força no mercado de trabalho afecta, quase sempre, o projecto da maternidade. Outro factor para o envelhecimento da população, está no facto de se viver, em média, mais 15 ou 20 anos do que antes (em razão das melhores condições alimentares, do saneamento, das vacinas e dos avanços da medicina). Em muitos países o número de idosos com mais de 65 anos já ultrapassa o de jovens. No Brasil, a população está a crescer 0,9% ao ano e os idosos, com mais de 60 anos, 3,8%.

A coincidência dos dois fenómenos – menos nascimentos e horizontes de vida mais largos – se por um lado modificou a estrutura demográfica, por outro, repercutiu em cheio em alguns quadrantes da sociedade, como na saúde, na educação, no trabalho e na previdência. Em razão dessas mudanças, os Estados passaram a enfrentar desafios gigantescos e em série – e, nalguns casos, esses desafios surgem em direcção oposta àqueles que tinham no passado. Como é o caso, por exemplo, da emigração. Antes, a pressão demográfica era tão grande e a falta de trabalho tão dramática que o caminho para repor o equilíbrio estava na saída de braços e no êxodo emigratório. Já agora, a situação inverteu-se

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