A coincidência dos dois fenómenos – menos nascimentos e horizontes de vida mais largos – se por um lado modificou a estrutura demográfica, por outro, repercutiu em cheio em alguns quadrantes da sociedade, como na saúde, na educação, no trabalho e na previdência. Em razão dessas mudanças, os Estados passaram a enfrentar desafios gigantescos e em série – e, nalguns casos, esses desafios surgem em direcção oposta àqueles que tinham no passado. Como é o caso, por exemplo, da emigração. Antes, a pressão demográfica era tão grande e a falta de trabalho tão dramática que o caminho para repor o equilíbrio estava na saída de braços e no êxodo emigratório. Já agora, a situação inverteu-se
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