– que o arresto se tenha feito na manhã do Domingo, com grande alarido e impedindo a celebração das três Missas paroquiais em outras tantas paróquias;
– que, sendo quatro homens os arguidos, somente se referisse o nome do Padre;
– que seja levado a cabo por trinta agentes policiais disseminados pela aldeia sabendo que se tratava de um homem com 74 anos de idade;
– que alguns desses agentes se apresentassem encapuçados a fazer lembrar terrorismo;
– que entrassem na igreja e na sacristia para dar ordens de prisão;
– que, sendo as armas apreendidas pertença dos quatro, elas fossem sistematicamente apresentadas em conjunto enquanto se citava unicamente o nome do Padre;
– que tudo se tenha realizado num Domingo sabendo antecipadamente que a acusação implicava a presença junto do Juiz e que, sendo isso impossível por ser feriado, o sacerdote em causa teria de passar essa noite no posto local da GNR. Estranha ainda que, tratando-se de um acto imprevisto estivessem presentes tantos meios de comunicação social e também a Junta de freguesia de uma paróquia vizinha para fazer depoimento público.
Perante tais circunstância não se pode impedir de pensar que se trata de um acto previamente montado para causar impacto social.
Os trabalhos prosseguiram com a informação sobre as contas da Diocese e do Seminário, e a discussão sobre a vida económica do clero, o novo regime fiscal e de segurança social.