Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Contra a corrupção, marchar, marchar…

Isto da corrupção tem muito que se lhe diga, pois tem tanto de esperança de vida como de morte anunciada. É claro que, na generalidade, todos querem que a corrupção acabe, mas também se sabe que na maioria das vezes se torna necessária para vingar os projectos e anseios pessoais num sistema tão hipócrita e oculto. Salvo raras excepções, onde existirem pessoas e proveitos existirá certamente a ideia da corrupção. As medidas contra esta praga de favorecimento ilícito não são disparatadas. O que se torna desvairado e até mesmo grotesco é saber que alguns dos que se apresentam publicamente como defensores do combate à corrupção, são a engrenagem da agência subornadora. E isto, por ser desprovido de justiça para os mais desfavorecidos, amedronta!

Em meu entendimento, numa primeira fase não se deveria encarar a corrupção como se fosse pontual, virtual ou como se desenrolasse lá longe, mas sim, contra as práticas dos agentes prevaricadores que são reais e estão bem perto de todos. Deles (políticos) e de nós (contribuintes).

Ando a escrever há muito tempo, ser impossível determinados funcionários do Estado – que não nasceram abastados nem herdaram fortunas – exibirem tantos bens exteriores de riqueza com declarações de rendimentos tão medianos (eu sou funcionário do Estado vai para 11 anos e até nem ganho nada mal e sinto o quanto a vida me custa).

É evidente que paralelamente ao mercado íntegro labora um mercado negro e, são nestas

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