Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Corporações do distrito esperam há três anos por novas viaturas

À semelhança de muitas outras a nível nacional, sete corporações de bombeiros do distrito de Vila Real esperam, desde 2007, por um conjunto de viaturas prometidas pelo Governo e com financiamento aprovado no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

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Álvaro Ribeiro, comandante da Cruz Branca de Vila Real, explicou, ao Nosso Jornal, que a sua corporação espera por um Veículo Tanque Táctico Rural, um equipamento que garante o transporte de água para apoiar o combate a incêndios rurais, orçada em cerca de 145 mil euros.

“Essa viatura virá substituir a que temos actualmente, um veículo militar de 1958, adaptado por nós, e que já não tem as condições mecânicas que garantam o seu bom funcionamento”, revelou o comandante, referindo que já não é sequer possível encontrar peças em caso de avaria.

Além da Cruz Branca, em Vila Real, também a Cruz Verde espera por uma nova viatura, desta vez um Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios.

No distrito, estão na mesma situação as corporações de Salto, Montalegre, Boticas, Mesão Frio e Sanfins do Douro, todas esperam por veículos ligeiros ou pesados de combate a incêndios.

Apesar do Governo não avançar uma data em concreto, no total, a nível nacional, e depois de um levantamento sobre as necessidades do parque automóvel das corporações de bombeiros, deverão ser entregues 95 viaturas para operações de protecção civil, que foram incluídas numa candidatura apresentada ao QREN.

A aquisição das viaturas vai custar ao Estado português cerca de 13 milhões de euros, no entanto Vasco Franco, secretário de Estado da Protecção Civil, já garantiu, publicamente, que o atraso não se deve a questões financeiras mas sim burocráticas. Segundo o mesmo responsável político, no momento está em curso o prazo de adjudicação, esperando-se que o contrato esteja no Tribunal de Contas até ao final do ano.

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