“Hoje também precisamos desta globalização do conhecimento, em diálogo com os vários ramos do saber, e a Igreja Católica é essencialmente uma Igreja em missão também através do diálogo com a cultura e com a história”, destacou D. António Marto.
A sessão solene da Academia Portuguesa de História decorreu no passado dia 9, no Palácio dos Lilases, em Lisboa, com a participação da ministra da Cultura, Graça Fonseca.
“Possam os estudos da nossa Academia contribuir para o humanismo integral, sempre dialogante com todas as áreas do pensamento, para que entendamos o que fizemos no tempo pretérito, mas, sobretudo, para termos consciência de quem somos hoje e o que, no futuro, queremos ser”, frisou D. António Marto, no discurso que deixou aos participantes da sessão solene.
Durante a iniciativa foram ainda acolhidas outras cinco personalidades com o grau de académicos honorários: Pedro Santana Lopes, António Miguel Forjaz Pacheco Trigueiros, José Alarcão Troni, José Bouza Serrano e Fernando Baptista.
D. António Marto passa a figurar numa lista de membros da Academia Portuguesa de História que incluía já várias figuras da Igreja Católica em Portugal, como D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa; D. Francisco Senra Coelho, arcebispo de Évora; D. Carlos Azevedo, atualmente em Roma como delegado do Conselho Pontifício da Cultura; e D. António Montes, bispo emérito de Bragança-Miranda.
Na mesma senda estão nomes da sociedade civil como o de Marcelo Rebelo de Sousa, atual presidente da República Portuguesa e do professor Adriano Moreira, distinguido pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, da Igreja Católica em Portugal, com o prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes.
António Augusto dos Santos Marto nasceu a 5 de maio de 1947, em Tronco, concelho de Chaves; e foi ordenado padre em Roma no ano de 1971, como presbítero da Diocese de Vila Real.