“A ressurreição de Jesus não diz respeito exclusivamente a Ele. Como toda a sua vida. Ele veio ao mundo, viveu, morreu e também ressuscitou por nós e para nós, conforme igualmente proclamamos todos os domingos na recitação do Credo”, disse D. António Montes, na Catedral de Bragança.
O responsável católico salientou que a ressurreição de Cristo “é princípio e fonte da existência cristã no tempo. O mesmo Deus o garante por meio de S. Paulo na carta aos coríntios: ‘Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram… Do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo todos serão restituídos à vida’”.
Para isso, o mesmo Apóstolo exorta na segunda leitura desta missa de Páscoa: “Afeiçoai-vos às coisas do Alto, não às coisas da terra”. E ainda, na variante desta leitura: “Celebremos a festa, não com fermento velho, (…) mas com os pães ázimos da pureza e da verdade”.
Fiel a estas orientações, a “nossa existência cristã no tempo presente alimenta-se da expectativa confiante da ressurreição”.
A Páscoa assinala a ressurreição de Jesus e é a festa mais importante do calendário litúrgico da Igreja Católica.