Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Deputados no Reino Unido tão diferentes dos nossos!

Portugal é um país pequeno, com muita iliteracia, propenso ao facilitismo, reguila quanto baste. Nunca se agarra aos bons exemplos. Opta sempre pelos mais comodistas, mais lucrativos e menos onerosos. Mal entrou no reino da democracia, adoptou o mais fácil, o snob, o vistoso. Chapou na Constituição todos os facilitismos, deixando nas entrelinhas, interpretações que salvam os profissionais da política, mas condenam a raia miúda. Olhando para trás, em 36 anos, quantos políticos foram condenados? Quantos foram recrutados nas fábricas, nos centros de emprego, nos locais onde é a competência que faz a diferença? E quantos profissionais da política regressam, aos seus lugares de origem, nas mesmas viaturas, frequentando os mesmos restaurantes, conduzindo nas mesmas ruas, mantendo o tipo de vida que tinham antes?

Uma vez ultrapassada a porta do Parlamento, em Portugal nunca mais se é o mesmo. Nos outros países não é assim, nem pouco mais ou menos. Veja-se o que se passa na Inglaterra, onde funciona a Mãe dos Parlamentos.

Os deputados do Reino Unido:

1 – não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;

2 – não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;

3 – não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias); detalhe: pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador;

4 – não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento. E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer

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