Ali se discutiu e tirou conclusões diversificadas sobre os dois grandes temas propostos: o futuro da Imprensa e os desafios da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Não sei se vanglorie as boas condições do espaço em que o evento decorreu, se os primores inexcedíveis da organização, se a qualidade dos conferencistas, se a permanente disposição dos participantes (que encheram o auditório) na confraternização e na troca de impressões (estas bem expressadas em debate animado e animoso antes do encerramento), se nos factos valiosamente dissecados de profundo interesse para todos nós, do jornalismo que temos e do que queremos ter ou dos valores e das hipóteses da nossa região de interior, num país cada vez mais centralizado.
Quem lá esteve (figuras gradas e interventivas da nossa terra e representantes de instituições fundamentais da nossa região) viu e ouviu, apercebeu-se da vontade que a equipa deste jornal (a maior parte constituída por gente nova em ideias, atuação e idade) tem em progredir, em fazer diferente, em apostar onde pode e celebrar e respeitar os que ali trabalharam antes, sendo preito bem significativo a homenagem ao padre doutor António Maria Cardoso, o anterior diretor de “A Voz de Trás-os-Montes”. Para quem lá não pôde estar, damos aqui conta das matérias importantes que ali dissecámos.
No decorrer da sessão, ocorreu-me a palavra “Dignidade” para a referir. No final da discussão, outra palavra me surgiu: “Otimismo”.
A região pode confiar nas pessoas que a habitam, que nela trabalham e a gerem. Como se concluiu ali, elas estão confiantes no sucesso do nosso futuro.