Esta é uma iniciativa organizada pelo Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa e insere-se nas comemorações do centenário da Diocese.
Segundo D. António Augusto Azevedo, foi “uma tarde bem passada”, destacando o facto de “terem sido apresentados alguns dados sociológicos, que decorrem da evolução das últimas décadas, a vários níveis, nomeadamente a nível da população, dos sacramentos e da vida religiosa”. O bispo de Vila Real salienta, ainda, “uma reflexão de âmbito pastoral”, que permitiu “identificar os desafios do presente, olhando para o futuro”.
E no que diz respeito à vida cristã, o futuro “tem a marca da esperança”, admitindo que um dos grandes desafios passa por “atrair mais pessoas à igreja, por aquilo que tem de novo e original. Temos de ser capazes de acompanhar as pessoas nas suas vidas e ajudá-las a encarnar o espírito daquilo que é ser cristão”.
Um dos assuntos debatidos neste colóquio prende-se com os desafios da catequese, até porque “as novas gerações têm novas linguagens. Uma catequese de há 50 ou 20 anos não serve, daí que, há um ano, a proposta da catequese foi revista, no sentido de ser capaz de acompanhar as necessidades atuais”.
D. António Augusto indicou, por exemplo, que “a nossa região é das melhores do país no que diz respeito ao número de alunos a frequentarem aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC)”, admitindo que “está-se a preparar uma boa catequese para o futuro”.
Depois da realização dos colóquios “Do Reino à República: uma nova Igreja num país em transformação” (em 2021) e “A criação da Diocese de Vila Real” (em 2022), esta palestra teve como objetivo fazer uma abordagem aos desafios da igreja no século XXI.