A informação foi avançada à agência Lusa pelo subchefe Nuno Moreira, que acusa a direção de manter a corporação a funcionar “normalmente”, colocando em risco “a saúde dos bombeiros, dos seus familiares e da própria população”, ao alegadamente não cumprir as normas da Direção-Geral da Saúde.
O voluntário disse ainda que, ao confrontar o presidente da associação humanitária que detém a corporação de bombeiros, este “chamou as autoridades” policiais para o colocar “fora do quartel” e apresentou queixa na PSP de Lamego, onde o bombeiro também se encontrava para prestar declarações depois de ter sido identificado no quartel.
Nuno Moreira garantiu também que apesar de existirem dois casos confirmados de Covid-19 entre os bombeiros da corporação “não foram feitos quaisquer testes” aos restantes elementos do quartel, “nem qualquer desinfeção” dos espaços ou tomadas precauções para “evitar contactos com pessoas”.
A agência Lusa tentou ouvir o comandante da corporação de Voluntários de Lamego sobre este caso, mas, num primeiro contacto, Nuno Carvalho respondeu que estava numa reunião e não podia falar, remetendo a conversa para mais tarde.
As tentativas de contacto telefónico feitas posteriormente com Nuno Carvalho, por voz e sms, não surtiram efeito.