Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024
No menu items!

Discotecas, bares e restaurantes pedem para trabalhar

Empresários e trabalhadores da restauração, eventos, bares e discotecas manifestaram-se hoje, em Vila Real contra aquele que dizem ser "o funeral"  destes setores, fruto dos impactos da pandemia de Covid-19.

-PUB-

Na praça do município, dezenas de empresários e trabalhadores ligados às áreas da restauração, dos bares e das discotecas, responderam à chamada do "Movimento a Pão e Água", vindos não só de Vila Real, mas também de outras cidades, como Chaves ou Mirandela.

Munidos de cartazes onde escreveram "Estão a matar quem não tem covid", "9 meses para nascer, 9 meses para morrer" ou "Para cá do Marão, ninguém sobrevive a água e pão", fizeram-se ouvir e pedem apenas que os deixem trabalhar.

“Estamos há nove meses sem conseguir sustentar as nossas famílias porque estamos proibidos de trabalhar", refere Alberto Cabral, da organização, acrescentando que "queremos que o governo abra uma porta à negociação e nos diga qual o caminho a seguir, porque não conseguimos aguentar mais".

Jorge Castelo foi um dos empresários que participou na manifestação. "Normalmente, as famílias juntam-se em casamentos ou funerais. Neste caso, a família da restauração está cá quase toda o funeral do setor", ironiza, explicando que "os últimos meses têm sido extretamente difícieis", lamentando que "dos oito funcionários que tinha em março, tenho seis e vamos ver o futuro".

O próximo passo é mobilizar os empresários para uma grande manifestação em Lisboa, no dia 25 de novembro, busca de “uma luz ao fundo do túnel”.

Notícia desenvolvida na edição de 19 de novembro

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS