Os produtores apontam para um problema que se agrava de ano para ano.
“Já era para ter sido mais cedo”, mas, devido à falta de mão-de-obra, só conseguiu começar agora, afirmou António Boal, da empresa Costa Boal, que, na região do Douro, começou a vindima na zona de Cabeda, no concelho de Alijó, pelo corte das castas de uvas brancas e aponta a falta de trabalhadores como uma dificuldade.
Os controlos de maturação nas vinhas determinam a altura ideal para o corte a nível de acidez e de grau da uva, e, segundo explicou, a logística torna-se complicada devido a um problema que se agrava de ano para ano.
O produtor referiu que seriam necessárias entre 20 a 25 pessoas diárias para a vindima “correr normalmente” e, no primeiro dia, o empreiteiro agrícola apareceu com sete, aos quais se juntaram os cinco trabalhadores que já trabalham na propriedade.
“Hoje nós queremos pessoas para trabalhar e não temos. Há mais procura do que oferta”, referiu. O problema está relacionado com o envelhecimento da população, o despovoamento, mas também com os subsídios que alegadamente afastam os beneficiários do trabalho.
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