Este navio-hotel, que tem 80 metros de comprimento e 11,4 metros de largura, sendo composto por 65 quartos duplos, com uma capacidade para 130 pessoas e irá criar 36 novos postos de trabalho directos (tripulantes do navio) e várias dezenas de postos de trabalho indirectos na região do Douro.
Das diversas funcionalidades inovadoras que este novo navio-hotel possui, destacamos o menor consumo dos motores propulsores para atingir a mesma velocidade, com a consequente redução substancial de emissões de CO2. Conta ainda com piscina aquecida e será o primeiro do género com SPA, cabeleireiro e ginásio. É também o primeiro navio do sector a integrar uma rede de fibra óptica, possibilitando as ligações entre quartos e exterior, sistema de gestão hoteleira, house TV, para promover a loja e os produtos da região, assim como, um completo sistema de banda larga de acesso à Internet.
A iluminação da embarcação será feita por sistema de LEDs, o que poupa nos consumos eléctricos e no calor produzido pelos focos que são de luz fria, reduzindo a necessidade de ar condicionado. Tem ainda pré-aquecimento da água de banhos por permutador de calor, utilizando a água de arrefecimento dos motores.
Segundo Mário Ferreira, CEO e fundador da Douro Azul, “a empresa decidiu avançar para a construção deste navio-hotel depois de ter assegurado a sua ocupação junto de operadores turísticos internacionais, entre 2011 e 2015, sendo mais um passo no seu crescimento orgânico e contribuindo, consequentemente, para o aumento da notoriedade no exterior da Região do Douro, património da humanidade.
Este projecto foi classificado de interesse para o turismo e faz parte de uma candidatura submetida ao sistema de incentivos SI Inovação do Ministério da Economia, no valor global de 12,4 milhões de euros, que já recebeu do Turismo de Portugal a aprovação prévia.