As autarquias parceiras garantem 30 por cento do investimento deste projecto, que quer tornar coerente e melhorar a imagem da recepção no destino, enquanto dinamiza a comunicação entre os vários postos e localidades, para bem receber os visitantes.
Esta candidatura tem em vista o estabelecimento de uma rede infra-estrutural de acolhimento e comunicação, com os vários postos ligados entre si através de uma plataforma comum de intranet, que permite informar o visitante sobre o que se passa em toda a região, ou sobre, por exemplo, a disponibilidade hoteleira em qualquer localidade. Haverá cinco centros âncoras, em Vila Real, Lamego, Alijó, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa; e oito complementares, em Freixo de Espada à Cinta, Carrazeda de Ansiães, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira, todos eles centrais e devidamente sinalizados para serem fáceis de encontrar. Numa primeira fase, estarão também ligados ao Norte e, depois, a todo o país.
Consoante as necessidades de cada município, alguns postos já existentes serão requalificados, outros mudarão de local, adoptando um novo layout moderno, que imita graficamente os socalcos do Douro. Qualquer turista que visite um dos Centros de Informação Turística poderá aí assistir a um filme e consultar, autonomamente, informação sobre a região, paisagística, histórica e cultural, bem como sugestões de roteiro e agenda, através de equipamentos multimédia, contando ainda com o apoio dos colaboradores destes espaços. No exterior, haverá ecrãs tácteis informativos, sempre disponíveis, 24 horas por dia.
Segundo explica o presidente da Turismo do Douro, António Martinho, esta candidatura pretende actualizar a tecnologia e conteúdos, melhorando o serviço que os actuais Postos de Turismo prestam, naquele que é um pólo de desenvolvimento turístico prioritário. “É importante que nada falhe em todos os elos da cadeia que constituem o atendimento ao turista. Queremos que quem visita tenha vontade de voltar e, para isso, temos de receber bem e orientar convenientemente, para que aproveite ao máximo esta região, que tanto tem para oferecer, seja em turismo da natureza, touring cultural, de património e paisagístico, como em gastronomia e vinhos”.
Destino de excelência, junto da Organização Mundial de Turismo (2008), o Douro conquistou ainda as insígnias de uma das 77 Maravilhas da Natureza do Mundo e 16º melhor Destino para Turismo Sustentável da National Geographic, a nível mundial (2009), Património da Humanidade pela Unesco (2001) e a mais antiga Região Demarcada e Regulamentada do Mundo (1756). No entanto, salienta António Martinho, há lacunas a suprir na área da informação, que “merece este esforço dos municípios da região”. Uma vontade que vem ao encontro do Plano de Desenvolvimento Turístico do Douro, que recomenda o desenvolvimento das “tecnologias de informação e comunicação, ao serviço de um turismo que assente na qualidade, na inovação e segurança”.