A AMDS engloba os concelhos de Torre de Moncorvo, Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo, Meda, Vila Nova de Foz Côa e, segundo Nuno Gonçalves, presidente desta associação, “as pessoas não podem ficar mais de uma hora à espera de serviços médicos de emergência diferenciados, como é o caso uma ambulância SIV ou de uma Viatura de Médica de Emergência e Reanimação (VMER)”.
O também presidente da Câmara de Moncorvo lembra que “nas localidades onde houve encerramento dos SAP, houve a promessa do governo de 2007 para que fosse alocada uma ambulância SIV”, referindo que “terá de haver mais investimento por parte do Estado na área da saúde, pelo bem-estar das populações”.
Nuno Gonçalves defende que “devem ser colocados, no Douro Superior, mais meios de forma a dar uma resposta cabal aos interesses da população, de forma positiva”, isto porque, “de forma negativa, já fomos obrigados a encerrar os SAP, com muitos concelhos a ficarem privados do atendimento no período noturno”.
Nuno Gonçalves deu o concelho de Torre de Moncorvo como exemplo, onde a falha da ambulância SIV de Foz Côa ou de Mogadouro obriga à a intervenção da VMER de Bragança ou da Guarda, obrigando a viagens mais longas.
“As pessoas não podem estar à espera mais de uma hora, porque isso coloca a vida dos doentes em risco, principalmente em territórios com a população envelhecida e onde, várias vezes ao dia, são transportados utentes dos lares ou de outras instituições”, conclui Nuno Gonçalves.