A presidente da câmara municipal de Mondim de Basto não escondeu a emoção por ver cumprida uma promessa feita pelo seu antecessor, Humberto Cerqueira, “que foi o orientador desta equipa”.
“Para mim é um orgulho fazer parte do executivo que prometeu e cumpriu”, salientou a autarca, confessando que “o caminho não foi fácil, mas creio que hoje foi feita justiça”.
“Podemos dizer que é a obra do século no que diz respeito às comunicações”, reforça.Foi de justiça que falou também Pedro Nuno Santos. O ministro das Infraestruturas e da Habitação marcou presença num momento que considera “importante, mas que tardou”.
“A verdade é que durante anos em que tivemos recursos financeiros, os investimentos foram feitos, quase sempre, no litoral e fomos deixando o interior para trás. Por isso, hoje foi feita justiça”.
O governante referiu ainda que “se queremos que as empresas e as pessoas se fixem nestes territórios, temos que criar condições para que isso aconteça”.
FERROVIA É PRIORIDADE
Em Mondim de Basto, o ministro das Infraestruturas aproveitou para realçar que “a ferrovia é a prioridade deste Governo, não escondemos isso e dizemo-lo com orgulho”.
“Queremos que a ferrovia volte a ganhar um espaço de centralidade no país, mas não nos podemos esquecer que são muitos os territórios que foram ficando para trás e que pequenas ligações rodoviárias como esta que aqui inauguramos podem fazer a diferença no desenvolvimento e na vida das pessoas”, sublinha.
“ESTAMOS RADIANTES”
Atentos ao que se ia dizendo, e passando, estavam dezenas de pessoas que assistiram à cerimónia oficial de inauguração da ponte sobre o rio Tâmega.
Maria Castro, de 78 anos, foi uma delas. À VTM, esta mondinense de gema falou de “um dia especial porque temos estado esquecidos”.
Até agora, “chegar a Celorico demorava muito tempo e com esta ponte isso não acontece”. Com a nova ponte, a viagem até ao outro lado
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