Quando vemos na rua um rapaz ou rapariga em idade escolar cuspir descomplexadamente para o chão, por exemplo, será que nos devemos questionar se a escola, na sua vertente de formação cívica, contribuiu para essa atitude, passando-lhe completamente ao lado? E os seus pais, porventura ainda jovens e também eles, reflexo de uma escola cada vez mais cívica?
Sabemos que a preocupação pela formação cívica nas escolas europeias não é de agora. Na verdade, o iluminismo absorveu as “luzes cívicas” oriundas dos gregos, numa tentativa de combate pela liberdade e pela razão que o obscurantismo da idade das trevas teimava em prolongar. Neste sentido, o liberalismo português, pela mão clarividente de Almeida Garrett com o seu
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