Quinta-feira, 12 de Setembro de 2024
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“Em Trás-os-Montes o setor do azeite mais do que crescer tem de se valorizar”

As propostas apresentadas pela Comissão Europeia para a Política Agrícola Comum (PAC) pós 2020, são nesta altura o assunto na ordem do dia do setor agrícola, em especial o do azeite.

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O tema esteve, por isso, em destaque no seminário organizado, no domingo, pela Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, que juntou vários especialistas e agricultores da região. 

“O início do próximo ano será fundamental para limar as pontas soltas da PAC para o ciclo orçamental 2021-2027”. Quem o diz é Arlindo Cunha, ex-ministro da Agricultura, e profundo conhecedor das matérias em questão. 

Arlindo Cunha afirma que “apesar de as estruturas produtivas predominantes nos olivais da região transmontana serem as tradicionais”, diferentes de outras regiões do país, “é necessário que sejam feitas diferenciações nas medidas da PAC”. 

O ex-governante revela que as propostas apresentadas incluem “coisas preocupantes” como é o caso da “redução dos apoios para a modernização estrutural”, e por isso considera fundamental que as organizações olivícolas se juntem, discutam a matéria e “lutem para que as regiões como Trás-os-Montes sejam a prioridade das políticas públicas”. 

Francisco Viela, presidente da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, entende que as propostas da PAC são, neste momento, “uma autêntica incógnita” e teme que a região e o setor percam apoios no novo orçamento. 

Das propostas em discussão, Aníbal Martins, presidente da Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (Fenazeites), considera que o equilíbrio entre a vertente ambiental

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