Auxiliados por militares do RI 13, as primeiras horas foram distribuídas por jogos radicais para os mais audazes, projecções temáticas no interior da capela, e convívios de grupos no vasto espaço. Às doze horas, o senhor Bispo presidiu a uma breve celebração da Palavra na abertura do adro em frente do terreiro.
Depois de uma apresentação por concelhos, verificou-se a presença de sete concelhos, sendo a maior afluência a de Vila Real, e faltaram alunos de Montalegre, Boticas, Mondim, Vila Pouca, Murça, Alijó e Sabrosa. Contribuíram para isso, além da carência de transportes, a necessidade de, neste final do ano, aproveitar os tempos lectivos daquelas matérias que só têm uma aula semanal.
O senhor D. Joaquim explicou o sentido da palavra «Pena» aplicada ao santuário local, «pedra ou penedia», bem visíveis, semelhante ao santuário da «Senhora da Peneda» nos Arcos de Valdevez e ao da «Senhora da Penha» em Guimarães. Referiu depois a coragem dos professores de Moral no contexto da cultura actual, que os aproxima da situação desconfortável do profeta Jeremias no século VII antes de Jesus, e aos alunos lembrou o enriquecimento cultural e humano que a aula de Moral e Religião traz para aqueles que a frequentam com interesse, abrindo-lhe novos horizontes de vida. Alguns alunos revelam enorme dificuldade de concentração. Talvez para outro acontecimento semelhante valha a pena agendar a oração para antes das actividades lúdicas, dada a excitação que elas trazem para os mais novos.