Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024
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Entre o Brasil e Portugal

A propósito da morte de Raul Solnado, ocorrida há poucos dias, em Lisboa, um conhecido jornalista chamava a atenção para o “afastamento” do Brasil em relação a Portugal. De facto, tudo mudou se compararmos as partilhas e as “intimidades” que existiam há algumas décadas entre os dois países com a distância e o desinteresse dos tempos actuais. E no artigo fazia-se referência ao sucesso alcançado em terras brasileiras por Amália Rodrigues, Francisco José e pelo próprio Solnado, a popularidade entre nós de suas canções e de seu humor, as apresentações frequentes nos palcos e na televisão, a simpatia e a fama que ganharam em todos os quadrantes. E outros artistas poderiam ser mencionados

Anote-se, que as mudanças não se deram apenas no plano artístico, com a suspensão das “tournées” das companhias de Teatro, da Amélia Rey Colaço à Beatriz Costa, que tinham o seu ponto alto no “Clube Ginástico”, de João Villaret a declamar ou dos fadistas da “Rádio Nacional”, como Manuel Monteiro e Ester de Abreu, que nos programas da emissora cantavam a “Madragoa” e o “Hilário”.

Também noutros planos, inclusive no político, a “seca” é visível. Exclua‑se da análise o caso dos “investimentos”, com os ingressos de capital decorrentes das privatizações dos anos 90, e, por acréscimo, os fluxos do turismo e do transporte aéreo com a TAP que ganhou grande importância entre o Brasil e a

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