Segundo o presidente do Conselho Executivo da Escola de S. Pedro, Costa Pinto, esta decisão do Governo culmina “uma grande luta” mantida com a Direcção Regional, ao longo de alguns anos.
“Alertamos para os problemas estruturais deste edifício, que é um imóvel nobre, está no centro da cidade, que inclusivamente foi considerado, recentemente, pelo ex-IGESPAR como de valor patrimonial e de interesse público. A escola vai integrar a terceira fase deste programa e irá ser totalmente requalificada e modernizada”.
A intervenção prevista aponta para que apenas as fachadas da própria escola sejam mantidas, tudo o resto vai ser objecto de intervenção. As obras vão renovar as estruturas básicas, esgotos, canalizações, rede eléctrica, caixilharias. Está também prevista a modernização dos espaços. Assim, vai ser criada uma nova biblioteca escolar, laboratórios, sendo que os espaços desportivos e as salas de aula vão ser objecto de intervenção profunda. “Estamos a preparar a escola para o séc. XXI”, disse Costa Pinto.
O orçamento deve oscilar entre os oito a onze milhões de euros, de acordo com os valores que estão previstos para as escolas secundárias. Será “um dos maiores investimentos públicos a realizar em Vila Real no próximo ano”.
A obra poderá iniciar já no ano lectivo 2009/2010, mas depende dos concursos e também da elaboração do projecto e deverá ter a duração de 13 a 16 meses, “o que significa que, provavelmente, quando arrancar o ano lectivo 2010/2011 a escola estará já totalmente nova”, acrescentou Costa Pinto.
Na cidade de Vila Real, este foi o único estabelecimento de ensino seleccionado. No que concerne ao distrito, outras duas foram contempladas. A Secundária Júlio Martins, em Chaves e a Escola Secundária Araújo Correia, na Régua.
O programa de modernização do parque escolar, destinado ao ensino secundário, prevê a requalificação de todas as escolas secundárias do país, até 2015, sobretudo, as escolas mais degradadas.