Ciências, letras ou artes? Ensino geral ou profissional? As dúvidas são muitas na hora de decidir o caminho a seguir e, por isso, a FJN decidiu dar uma ajuda, ao criar um guia de apoio para pais e filhos.
De acordo com um estudo da FJN, quase dois terços dos jovens, em Portugal, optam pelo científico-humanístico e, desses, mais de metade vai para a área de Ciências e Tecnologias, sendo que apenas 6,3% escolhe Artes Visuais. Destaque, ainda, para Línguas e Humanidades e Ciências Socioeconómicas que são a opção de 27,7% e 13,3% dos alunos, respetivamente.
Importa referir que “não há escolhas certas, nem erradas” e que “a passagem pelo ensino secundário pode ajudar a descobrir qual a área para a qual estamos mais vocacionados”. E, neste campo, segundo o mesmo estudo, 83% dos jovens segue caminho para o ensino superior. Uma das ideias transmitida no guia da FJN é que “uma escolha não é uma fatalidade” e que “as mudanças vão sempre fazer parte da nossa vida”, principalmente agora “com os avanços da tecnologia e com as alterações do mercado de trabalho”.
ENSINO PROFISSIONAL
Além do ensino geral, há ainda a opção do profissional que, “apesar do preconceito”, tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos. E, neste guia, a FJN quer contrariar esse preconceito, até porque “esta opção pode revelar-se bastante vantajosa, sobretudo no rápido ingresso no mercado de trabalho”, refere Carlos Oliveira, presidente executivo da FJN.
Para se ter uma ideia, no ano letivo 2020/2021, cerca de 40% dos alunos do ensino secundário estavam matriculados na vertente profissional, um número que baixa para 23% se olharmos apenas para cursos profissionais. O objetivo, diz a FJN, é chegar aos 55% até 2030.
E olhando para o guia, é ainda referido que “um terço dos jovens que concluíram o curso profissional opta por prosseguir estudos. Destes, 22% frequentam uma licenciatura na universidade, 23% num politécnico e cerca de 48% optou por um curso Técnico Superior Profissional (TeSP)”.
E no que diz respeito ao ensino profissional, a FJN lembra que “a oferta é bastante vasta”, havendo opção de escolha na área da informática, da hotelaria, da restauração, passando pelos audiovisuais e produção, turismo, lazer e desporto”.
A HORA DA ESCOLHA
De acordo com o guia, na hora da escolha, os alunos devem evitar fugir a determinada disciplina, seja por não gostar ou por ter uma nota baixa, assim como evitar deixar que sejam outros a escolher por si. Por fim, devem evitar fazer uma escolha ao acaso.
Para tal, são deixadas, também, algumas sugestões, como conhecer as opções disponíveis, pedir conselhos e aproveitar o ensino secundário para explorar novas atividades.
