Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024
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Estimar a democracia ou o acto de votar

Uma das características que nos distingue dos bicharocos é a possibilidade do pensamento reflexivo. Coisa que, na verdade, pouco se fez nesta campanha eleitoral para as eleições europeias.

Exigia-se que houvesse menos impulsos e mais reflexão em volta dos grandes temas nacionais, dos grandes temas europeus e do contexto daqueles nestes. É verdade que, mais uma vez, uma parte significativa de personalidades responsáveis, não esteve à altura da democracia que serve e do povo que neles vota.

Ao longo da campanha eleitoral, as estratégias afinaram mais pelo diapasão do pequeno objectivo partidário e pessoal, feito de acções e reacções ao ritmo dos telejornais e dos bastidores politiqueiros, do que pelo objectivo nacional que deve nortear a política.

Não ficámos mais informados sobre as instituições europeias, sobre as políticas europeias, sobre o futuro da Europa, sobre as estratégias de Portugal perante estas realidades e, ainda e

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